Vivek Lal, líder global, visita o país para alinhar estratégias nacionais e globais. Discussões incluem Saúde, OMS, Vigilância em Saúde, Secretaria e Doenças em Eliminação.
Na última segunda-feira (9), a sede do Ministério da Saúde foi palco de uma visita de grande importância: Vivek Lal, líder do Programa Global de Hanseníase da Organização Mundial da Saúde (OMS), esteve presente para uma reunião com representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). A hanseníase é uma doença que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, e a reunião teve como objetivo discutir estratégias para o seu combate.
A reunião foi uma oportunidade para discutir as ações que estão sendo tomadas para controlar a hanseníase no Brasil, uma doença que ainda é um desafio para o sistema de saúde do país. Além disso, também foi abordada a importância da parceria entre a OMS, a OPAS e o Ministério da Saúde para combater essa enfermidade. A prevenção e o tratamento são fundamentais para erradicar a hanseníase. A reunião foi um passo importante para fortalecer essa parceria e avançar no combate à hanseníase no Brasil.
Encontro fortalece resposta à hanseníase no Brasil e globalmente
Na sede da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVSA), em Brasília, ocorreu um encontro com o objetivo de alinhar estratégias para o fortalecimento da resposta à hanseníase no Brasil e em nível global. ‘O Brasil tem avançado em diversas frentes, mas sabemos que ainda há muito a fazer para superar os desafios impostos pela hanseníase. Essa visita reforça o compromisso do país em colaborar internacionalmente e buscar soluções integradas para a eliminação dessa doença’, afirmou a secretária da SVSA, Ethel Maciel.
Durante o encontro, Vivek Lal, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressaltou a relevância de inserir a hanseníase em agendas globais de cooperação, como a do BRICS, que reúne países com alta incidência da doença, como Índia e Brasil. ‘O Brasil já mostrou sua capacidade de liderar discussões globais sobre doenças negligenciadas, como fez com a tuberculose. Agora, há uma grande oportunidade de replicar esse modelo com a hanseníase, trazendo mais visibilidade para essa enfermidade e fortalecendo parcerias entre países como Brasil e Índia, que concentram os maiores números de casos no mundo’, afirmou.
Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis, enfatizou a necessidade de fortalecer ações regionais e globais para o controle e a eliminação da hanseníase. ‘A hanseníase é um dos maiores desafios de saúde pública em regiões endêmicas, como o Brasil. A troca de experiências com especialistas internacionais nos ajuda a refinar nossas estratégias e a garantir um futuro sem estigmas e sem barreiras ao diagnóstico e tratamento’, pontuou.
Além de discutir o panorama nacional da hanseníase, foram reforçados os compromissos com a ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento, bem como com a promoção de ações para reduzir o estigma que afeta as pessoas acometidas pela doença.
O encontro contou ainda com a presença de outros representantes da SVSA, como Ciro Martins, coordenador-geral de Vigilância da Hanseníase e Doenças em Eliminação, e da OPAS, incluindo Ana Lucianez e a assessora regional em hanseníase.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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