Agente da Polícia Federal entre presos por fraude em licitações, desvios de emendas, corrupção ativa, fraude em contratos e lavagem de dinheiro.
Na manhã desta segunda-feira, 23, a Polícia Federal (PF) desencadeia a segunda fase da Operação Overclean, um amplo esforço para desmantelar uma rede suspeita de fraudes em licitações e desvios de emendas parlamentares, que envolveu políticos e servidores públicos de alto escalão.
Essa nova etapa da Operação Overclean representa um marco importante na investigação contra a corrupção, demonstrando o compromisso das autoridades em combater práticas ilícitas. A operação policial contou com a participação de numerous agentes, que trabalharam incansavelmente para reunir provas e identificar todos os envolvidos nesse complexo esquema de corrupção. A ação contra a corrupção é um passo fundamental para restaurar a confiança do público nos setores político e público. A transparência e a responsabilização são fundamentais para um governo justo.
Operação Overclean: PF deflagra operação contra corrupção e prende agente federal
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Overclean, uma investigação que apura crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, e lavagem de dinheiro. A operação visa desmantelar uma organização criminosa que teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos com órgãos públicos só em 2024.
Operação Overclean: Mandados de busca e prisão
Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e uma ordem de afastamento cautelar contra um servidor público. Além disso, há a determinação do sequestro de aproximadamente R$ 4,7 milhões em bens, valor que a PF afirma ter sido obtido pela organização criminosa por meio dos crimes, além de veículos de luxo. Entre os presos está um agente da Polícia Federal.
Operação Overclean: Investigação e ação contra corrupção
A força-tarefa, composta pela corporação com o Ministério Público Federal, a Receita e a Controladoria-Geral da União, prendeu 15 pessoas e afastou oito servidores públicos em razão do suposto envolvimento no esquema. A investigação aponta que a organização criminosa teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos com órgãos públicos só em 2024.
Operação Overclean: Fraude em licitações e contratos
Foram cumpridos 17 mandados de prisão preventiva e 43 mandados de busca e apreensão em cinco Estados: Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. São investigados supostos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos e lavagem de dinheiro.
Operação Overclean: Propina em jatinho
No bojo da mesma investigação, a PF flagrou no início do mês uma tentativa de pagamento de propina com recursos transportados em um jatinho que partiu de Salvador com destino à capital federal. Os agentes seguiram o empresário Alex Rezende Parente e o ex-coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) na Bahia, Lucas Maciel Lobão Vieira.
Operação Overclean: Desvios de emendas
Todo o percurso foi monitorado pelos agentes, que flagraram o valor de R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo sendo transportado, destinado ao pagamento de propina em Brasília. Segundo a PF, o voo foi organizado pelo empresário de Salvador José Marcos Moura, conhecido na capital baiana como ‘Rei do Lixo’ por vencer vários contratos de limpeza urbana no Estado da Bahia.
Operação Overclean: Corrupção e lavagem de dinheiro
De acordo com a corporação, Alex era o responsável por coordenar as fraudes a licitações e negociar com os servidores públicos o pagamento de propinas. O irmão dele, Fábio Rezende Parente, agiria como o braço financeiro do grupo, cuidando da transferência dos recursos. Enquanto isso, Lucas Lobão agia dentro do DNOCS para favorecer a contratação da empresa Allpha Pavimentações, de propriedade de Alex e Fábio, conforme aponta a investigação.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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