Contratos futuros de metal precioso no Comex fecham em alta de 0,3%, a US$ 2.286,40 por onça-troy devido ao corte de juros pelo Federal Reserve. Wells Fargo vê índice de preços como medida favorita.
O ouro vem ganhando destaque nos mercados financeiros, com os preços dos contratos futuros registrando novos recordes. Nesta última segunda-feira (1), a cotação alcançou a marca de US$ 2.286,40, impulsionado pela expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve. Os investidores têm buscado refúgio nesse metal precioso, diante da instabilidade econômica global.
O ouro tem se revelado como um porto seguro em tempos de incertezas, alcançando novas altas no mercado financeiro. O cenário de possível redução nos juros pelo Federal Reserve tem impulsionado ainda mais a procura por esse metal precioso como uma forma de proteção aos investimentos. Investir em ouro tem sido uma estratégia cada vez mais adotada por quem busca segurança em meio à volatilidade dos mercados.
Ouro: O Metal Precioso em Destaque
Essa percepção ganhou força após, na sexta-feira, dados de inflação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), medida favorita do Federal Reserve, terem mostrado desaceleração, vindo abaixo do esperado. Taxas de juros menores são favoráveis para o desempenho do ouro.
Contratos Futuros e o Preço dos Contratos de Ouro
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de ouro com entrega prevista para junho, o mais líquido, avançou 0,82%, a US$ 2.257,10 por onça-troy. Já o contrato com vencimento em abril avançou 0,85% a US$ 2.236,50.
Indicadores Econômicos e o Comportamento do Ouro
O PCE teve alta de 0,3% em fevereiro, depois de ter avançado 0,4% na leitura anterior, ligeiramente abaixo das expectativas de economistas consultados pelo Wall Street Journal, de 0,4%. Já na leitura anual, o índice avançou 2,5% em fevereiro, em linha com as expectativas.
Análise do Índice de Preços e sua Influência no Mercado do Ouro
O núcleo do índice avançou 0,3% na relação mensal, ante 0,5% em janeiro, já na relação de 12 meses, o dado foi 2,9% em janeiro para 2,8%, em linha com as expectativas. ‘A inflação continua diminuindo, embora a um ritmo mais lento’, destacam os analistas do Wells Fargo, em nota.
Conteúdo publicado no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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