Ministro menciona pedido de Lula por foco em projetos sociais e econômicos, em meio a desafios econômicos e intolerância.
O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou hoje que o governo federal está comprometido em garantir que a agenda de votações do Congresso Nacional seja conduzida de forma a promover o diálogo e a colaboração entre as diferentes correntes políticas. É fundamental que os PLs em discussão não alimentem a beligerância e a violência no cenário político nacional.
É crucial que haja um esforço conjunto para que o ambiente no Congresso Nacional seja pautado pelo respeito mútuo e pela busca de consensos, evitando assim conflitos desnecessários. A promoção de um debate saudável e construtivo é essencial para o fortalecimento da democracia e a efetivação das políticas públicas em benefício de toda a sociedade. O engajamento cívico e a participação ativa dos cidadãos são fundamentais para a consolidação de uma cultura política baseada no diálogo e na cooperação.
Congresso Nacional: Desafios e Intolerância na Política Brasileira
A declaração foi feita a repórteres após reunião que juntou os líderes do governo na Câmara, no Senado e no Congresso Nacional, além de ministros do governo. ‘O governo está pronto para intervir para que a agenda da Câmara não seja dominada por projetos que estimulam a beligerância, promovem a violência política, propostas que abordam os desafios econômicos e sociais de nossa nação’, declarou o ministro.
[O Congresso] deveria focar na agenda econômica e social, com debates, com projetos de lei de diferentes partidos, da oposição, da base, isso não importa, mas concentrar-se nesse assunto para diminuir esse nível de beligerância, de intolerância, que se tornou evidente na semana passada, levando à beira da agressão e afetando diretamente uma deputada que é um símbolo importante para a democracia do país, que acabou no hospital devido a esse clima’, ressaltou Padilha, mencionando a deputada federal Luiza Erundina (PSol-SP), que foi hospitalizada após uma sessão tensa na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara, que discutia uma medida sobre identificação de locais de tortura durante a ditadura militar.
Outras propostas em discussão no Congresso, como o projeto de lei que impede a homologação de delações premiadas de indivíduos detidos, a proposta que equipara aborto a homicídio, aumentando a pena para 20 anos, e um projeto que poderia privatizar áreas de acesso às praias, têm gerado polêmica entre os parlamentares.
Padilha, que é o ministro da articulação política do governo Lula, solicitou que, pelo menos até 17 de julho, quando o Congresso Nacional entrará em recesso e a agenda será paralisada devido às eleições municipais, o Parlamento se concentre em temas já em andamento, como o Programa Mover, que trata de mobilidade sustentável e inovação; o programa Acredita, de acesso a crédito para pessoas de baixa renda; e a regulamentação da reforma tributária, juntamente com outras questões econômicas e sociais.
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo