Petróleo WTI, referência global, atinge US$ 84,61/barril. Brent sobe para US$ 0,48%. Aumento das tensões eleva riscos à oferta. Departamento de Energia monitora política de cotas.
Os preços do petróleo apresentaram uma nova alta nesta quarta-feira (3), registrando o quarto dia consecutivo de valorização. Com isso, o mercado da commodity vive a expectativa de atingir os maiores patamares desde o último trimestre de 2020, com o preço do Brent se aproximando da marca de US$ 90 por barril.
A valorização do petróleo tem sido impulsionada por diversos fatores, e a perspectiva é de que a tendência de alta do óleo continue nas próximas semanas. Os investidores estão atentos às movimentações do mercado internacional e esperam por novas oportunidades de ganhos nos próximos pregões, mantendo o otimismo em relação aos futuros da commodity.
Preços do Petróleo WTI e Brent aumentam em sessão consecutiva
O petróleo WTI – referência global – com entrega prevista para junho subiu 0,46%, atingindo US$ 84,61 por barril. Por sua vez, o Brent – referência global – registrou avanço de 0,48%, alcançando US$ 89,35 por barril.
Riscos à oferta e aumento das tensões impulsionam o petróleo
O recente salto nos preços do petróleo é resultado do aumento das tensões geopolíticas em diversas regiões do mundo. Conflitos no Oriente Médio e no Leste Europeu têm potencial para afetar significativamente o fornecimento de petróleo e seus derivados.
Apesar do inesperado aumento dos estoques de petróleo nos Estados Unidos na semana passada, conforme apontado pelo Departamento de Energia, o mercado reagiu de forma moderada. Este aumento nos estoques sugere uma possível diminuição na demanda pelo petróleo cru americano.
Decisões do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto da Opep+
O Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) realizou uma reunião sem recomendar alterações na política de cotas do cartel. A ênfase foi para a necessidade de total conformidade aos planos de oferta e a compensação de eventuais superproduções de alguns membros da Opep+.
Os representantes de Iraque e Cazaquistão expressaram pressão pela conformidade total aos acordos, buscando garantir a estabilidade no mercado de petróleo. A discussão sobre as políticas de cotas permanece como um tema central dentro da Opep+.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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