Segunda leitura mostra PIB cresce 1,4% ao ano, mas economia desacelera em relação ao trimestre de 2024. Inflação e núcleo revisados para cima.
O Produto Interno Bruto (PIB) anualizado do Brasil teve um aumento de 2,0% no último trimestre de 2024, superando as projeções dos especialistas econômicos. Os dados foram publicados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa expansão no Produto Interno Bruto (PIB) reflete os esforços do governo em promover o crescimento econômico e a estabilidade financeira do país. A expectativa é de que esse desempenho positivo se mantenha nos próximos trimestres, impulsionando diversos setores da economia brasileira.
PIB dos EUA tem leve alta na terceira leitura, mas desacelera em relação ao trimestre de 2024
Nesta terceira leitura, que fornece dados mais completos, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos mostra uma leve alta em comparação com a segunda prévia, divulgada no final de maio. No entanto, houve uma forte desaceleração em relação ao quarto trimestre de 2023, quando o PIB real anual cresceu 3,4%. A segunda leitura indicou um avanço anualizado de 1,3% no primeiro trimestre, com revisões para baixo em relação à primeira leitura de abril. Isso sugere que a economia americana não estava tão forte quanto se pensava inicialmente, embora estivesse alinhada com as expectativas dos analistas.
Revisão dos números de crescimento do PIB e inflação nos EUA
O relatório destaca a importância de avaliar se a revisão dos números de crescimento da economia e da inflação nos EUA foi para cima ou para baixo. Essa análise é essencial para determinar se os indicadores estão mais fortes ou mais fracos do que o inicialmente previsto. A surpresa para os investidores, seja positiva ou negativa, pode impactar os preços dos investimentos. A terceira leitura do PIB apontou uma revisão para cima de 0,1 ponto percentual, atingindo 3,4% nas despesas de consumo pessoal (PCE), indicador que acompanha a inflação americana.
Resiliência da economia americana e impacto no mercado
O cenário reforça a resiliência da economia dos EUA, o que pode ser interpretado como uma má notícia, já que indica menos margem para o Federal Reserve (Fed) iniciar um ciclo de queda dos juros. Com uma economia mais forte do que o previsto na segunda leitura, o cenário inflacionário pode não ser tão favorável. Isso sugere que o Fomc pode ter menos espaço para discutir cortes nos juros este ano, uma vez que os juros são fundamentais para o controle da inflação.
Conclusão
A terceira leitura da economia americana revelou uma revisão para cima nos números de crescimento e inflação, indicando um cenário desafiador em termos de controle da inflação. Com a economia mostrando sinais de maior robustez do que o esperado, o Fed pode enfrentar obstáculos para implementar cortes nos juros. A convergência da inflação para a meta do Fed pode ser crucial para a tomada de decisões futuras em relação à política monetária.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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