Plano de ação nacional para redução dos impactos das doenças, com tecnologias de controle, preparação e resposta, comunicação e participação, priorizando regiões de maior vulnerabilidade social.
Com o objetivo de minimizar os efeitos das arboviroses no país, o Governo Federal apresenta um plano de ação estratégico para reduzir os casos e óbitos por doenças como dengue, chikungunya, Zika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil. A implementação desse plano é fundamental para proteger a saúde pública.
As arboviroses são doenças infecciosas transmitidas por artrópodes, como mosquitos, e representam uma grande ameaça à saúde pública no Brasil. É essencial que a população esteja ciente dos riscos e tome medidas preventivas. Com o lançamento desse plano, o Governo Federal busca reduzir os impactos dessas enfermidades virais e garantir uma resposta mais eficaz às necessidades de saúde da população. A implementação desse plano é um passo importante para minimizar os efeitos das arboviroses no país.
Plano Nacional de Enfrentamento às Arboviroses
O Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, lançou um plano de ação para combater as arboviroses, doenças transmitidas por artrópodes que afetam milhões de pessoas no país. O plano foi construído com a participação de pesquisadores, gestores e técnicos, além de profissionais de saúde que atuam na ponta e conhecem os desafios em cada região.
O objetivo é apresentar ações coordenadas para reduzir os impactos das arboviroses, doenças infecciosas que podem ser prevenidas e controladas com tecnologias de controle vetorial e preparação e resposta às emergências. O plano está baseado nas evidências científicas mais atualizadas e representa um pacto nacional para o enfrentamento dessas enfermidades virais.
Prevenção e Controle
Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante acompanhamento do cenário epidemiológico das arboviroses, preparando estados e municípios para atuar nos diferentes cenários que se apresentaram. O programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação com foco para implementação no segundo semestre do ano, quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos.
Durante o período intersazonal, serão intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle vetorial. Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e identificação de sorotipos circulantes.
Organização e Preparação
Está prevista, ainda, a organização de fluxos da rede assistencial, revisão dos planos de contingência locais, capacitação dos profissionais de saúde para manejo clínico, gestão dos estoques de inseticidas, insumos para diagnóstico laboratorial e assistência ao doente. Para o período sazonal, caso ocorra nova alta sensível de casos, estão previstas medidas estabelecidas no plano de contingência, focadas sobretudo no fortalecimento da rede assistencial para redução das hospitalizações e óbitos evitáveis.
Comunicação e Participação
As ações de vigilância devem priorizar a coletiva de amostras para exames específicos com foco em casos graves e investigação oportuna de óbitos. Além disso, o Ministério da Saúde vai expandir o uso de Estações Disseminadoras de Larvicida para controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue, nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade social. A comunicação e participação comunitária são fundamentais para o sucesso do plano, e o Ministério da Saúde está comprometido em trabalhar em estreita parceria com as comunidades para combater as arboviroses.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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