Ter dois ou mais empregos e ser bom profissional em todos já é realidade para alguns. A geração atual costuma ter essa rotina de trabalhar.
É crucial reconhecer que este é um texto escrito por alguém que vai completar 40 anos em setembro. Portanto, existe uma alta probabilidade de conter palavras carregadas daquele ressentimento comum que uma geração Z tende a ter em relação às anteriores, como o típico discurso do membro mais velho da família que insiste em dizer ‘no meu tempo é que era bom’.
Essa postura de comparação entre diferentes épocas é algo que pode ser observado não apenas entre os mais velhos, mas também entre os jovens da nova geração. É interessante notar como cada geração Z tem suas próprias perspectivas e desafios únicos, o que contribui para um constante diálogo intergeracional. Em meio a tantas diferenças, sempre há espaço para trocas enriquecedoras, que permitem um maior entendimento e respeito mútuo.
Geração Z e a Nova Geração
Um aspecto interessante sobre a geração Z é como eles veem o mundo do trabalho. Mesmo se considerando mais velho do que muitos, é comum que sintam ter lugar de fala devido à experiência acumulada. Para essa geração, a rotina de trabalhar em diferentes locais ao mesmo tempo, conhecida como Polywork, está se tornando cada vez mais comum. Isso reflete uma busca por mais flexibilidade e oportunidades de ganhar dinheiro de forma inovadora.
Ao buscar entender melhor a geração Z, é fundamental considerar as mudanças nas concepções de trabalho e sucesso. Muitos jovens dessa geração costumam ter um olhar crítico em relação às práticas tradicionais do mercado, buscando propósito e qualidade de vida em suas carreiras. Eles priorizam experiências significativas e valorizam a autonomia no ambiente profissional.
Quando se pensa na definição da geração Z, é importante mencionar a data de referência fornecida pelo Visual Capitalist: nascidos a partir de 1997. Essa é uma geração que está ingressando no mercado de trabalho e que, segundo pesquisas, traz consigo novas demandas e expectativas em relação às empresas e lideranças. Esses jovens buscam um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, questionando padrões estabelecidos e redefinindo o conceito de sucesso.
É compreensível que a geração Z se distancie, em alguns aspectos, das convenções do mercado anterior. Muitos deles se sentem frustrados em ambientes profissionais que não atendem suas expectativas e valores. A pressão por sucesso material muitas vezes resulta em um sentimento de vazio e desalinhamento pessoal. Essa geração questiona o modelo tradicional de progresso e realizações, enfatizando a importância do bem-estar emocional e da realização pessoal.
A transição para a vida adulta pode trazer desafios para os membros da geração Z, especialmente quando confrontados com a necessidade de tomar decisões financeiras e profissionais significativas. A pressão por autonomia e autossuficiência pode entrar em conflito com as expectativas sociais e econômicas.
Em um cenário em constante transformação, é essencial compreender as diferentes perspectivas trazidas pela geração Z e reconhecer a diversidade de valores e aspirações que moldam suas escolhas. Adaptar-se a essas mudanças e promover ambientes de trabalho inclusivos e flexíveis pode ser fundamental para atrair e reter talentos dessa geração inovadora e exigente.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo