Senappen monitora presos em regime fechado, semiaberto e aguardando julgamento, incluindo líderes do PCC, para prevenir crimes como tráfico de drogas e roubo.
📲 Não deixe de acompanhar o A10+ nas redes sociais! O aumento de 21% na população carcerária brasileira entre 2017 e 2023 chama a atenção para a superlotação nos presídios do país, revelando um cenário preocupante. No final do ano passado, o número de detentos e presos ultrapassou a marca de 852 mil, evidenciando a falta de políticas efetivas de ressocialização.
Com mais de 852 mil indivíduos privados de liberdade no Brasil, é urgente buscar alternativas para lidar com a questão da superpopulação carcerária. A sobrecarga nos sistemas prisionais demonstra a necessidade de investimento em programas de reinserção social e capacitação profissional para os detentos. É fundamental repensar o modelo atual e buscar soluções que garantam a dignidade e os direitos humanos dessa parcela da sociedade.
População Carcerária no Brasil: Dados Atuais
O Sistema Nacional de Informações Penais divulgou recentemente os números referentes à população carcerária no país. De acordo com a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), existem atualmente 650.822 detentos em celas físicas, enquanto 201.188 estão em prisão domiciliar, com ou sem o monitoramento eletrônico.
Perfil dos Detentos no Sistema Prisional
Observa-se que a maioria dos indivíduos privados de liberdade são homens negros, com idades entre 35 e 45 anos. No final do ano passado, mais de 183 mil pessoas cumpriam pena por tráfico de drogas, 116 mil por roubo qualificado e 62,9 mil por roubo simples. Crimes como associação ao tráfico, furto qualificado, receptação e posse de arma de fogo também estão presentes nas estatísticas.
Tempo de Pena e Casos Específicos
Os dados revelam que a maioria dos detentos cumpre penas de 8 a 15 anos, sendo que mais de 18 mil estão cumprindo de 30 a 50 anos, 6 mil com sentenças de 50 a 100 anos e 1.741 com penas superiores a 100 anos. Um caso emblemático é o do chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcola, que está preso há mais de 300 anos por diversos crimes.
Educação na População Carcerária
É preocupante o fato de que a maioria dos presos não concluiu o ensino fundamental. Dos detentos, 17.696 não possuem habilidades de leitura e escrita, no entanto, cerca de 124.284 estão matriculados em cursos para completar a educação básica, chegando até o ensino médio. Fonte: R7
Fonte: © A10 Mais
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