Sara Borges, que desenvolveu a fala aos 10 anos, agora ensina alunos com diferentes tipos de deficiência na rede pública de Brasília.
Marcos Oliveira foi diagnosticado com autismo na infância, porém, com o devido acompanhamento e estímulo, hoje aos 25 anos, leva uma vida independente e bem-sucedida.
‘O autismo não me define, apenas faz parte de quem sou’, Marcos afirma.
Ele superou os desafios do Transtorno do espectro autista, conquistando seu espaço no mercado de trabalho e se tornando um exemplo de superação para outros jovens que enfrentam situações semelhantes.
‘Cada pessoa no espectro autista é única e tem muito a contribuir para a sociedade’, destaca Marcos.
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Desafios enfrentados por Sara devido ao autismo
Eu enfrentei muitos desafios na escola devido ao autismo e não recebia empatia. Eu pensava ‘quando eu crescer, quero ser professora porque eu quero mudar essa realidade”, relata Sara.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Este é o primeiro emprego de Sara, aprovada para o concurso de professora da Secretaria de Educação do DF.
Além das aulas planejadas, Sara utiliza sua influência na sala de aula para ensinar sobre tolerância, diversidade e respeito às diferenças.
No início do mês de março, na semana de conscientização e promoção da educação inclusiva, a professora organizou atividades para que os alunos experimentassem como é ter algum tipo de deficiência (confira o vídeo no início da matéria). Os alunos aprovaram.
‘A maioria do que a gente faz dentro da sala de aula, a gente faz com muitas brincadeiras.
Diferente de todas as professoras, ela presta mais atenção em nós, faz aulas mais divertidas’, relata Marina Sofia, de 9 anos.
‘Ela é muito divertida.
Faz um monte de experimentos e umas aulas muito divertidas’, menciona Isaac Alves, também de 9 anos.
A coordenadora da Escola Classe da Asa Sul, na região central de Brasília, Jeane Lima, destaca que os ensinamentos de Sara ultrapassam os limites da sala de aula.
‘Ver até onde a Sara chegou é um exemplo para todos nós, para os pais da escola e para os professores. A Sara é incrível.
Ela consegue ter um controle de turma, acessar o coração das crianças. Isso é extremamente importante em uma sala de aula’, destaca Jeane.
Sara conta com o apoio de seus colegas nessa busca pela diversidade. De acordo com a Secretaria de Educação do Distrito Federal, na rede pública são mais de 30 mil alunos com deficiência.
Dentro desse grupo, quase 9 mil apresentam transtorno do espectro autista. LEIA TAMBÉM:
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Fonte: © G1 – Globo Mundo
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