Sindicatos da rede federal de educação federal aceitam propostas do governo; acordo será assinado na próxima semana após decisão na 193ª Plenária Nacional.
Depois de quase dois meses, os professores das universidades federais, da rede federal de educação básica e os técnicos-administrativos dos Institutos Federais aceitaram as propostas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e anunciaram o término da greve neste domingo (23). Segundo o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), em deliberação da 193ª Plenária Nacional, no sábado (22), os servidores aprovaram as propostas por 89 a 15, com seis abstenções.
Com o fim da greve, as atividades nas instituições de ensino devem retornar à normalidade. A paralisação trouxe impactos significativos para a comunidade acadêmica, mas agora, com a resolução do impasse, espera-se que o movimento seja retomado com foco no ensino e na pesquisa. A interrupção das aulas e demais serviços foi um desafio, porém, com a negociação bem-sucedida, a expectativa é de que o paredão de obstáculos seja superado.
Decisão sobre Greve nos Institutos Federais
Após a 193ª Plenária Nacional, a suspensão da greve foi aprovada com 98 votos a favor, seis contra e nove abstenções. A rede federal de educação, incluindo os Institutos Federais, encerrará o movimento de paralisação, resultando na retomada das atividades após a assinatura dos termos de acordo pelos técnicos administrativos. A expectativa é que as assinaturas sejam formalizadas na próxima semana, marcando o fim do paredão de interrupção que durou desde abril.
A decisão tomada na plenária, que contou com a maior participação da história do Sindicato, envolveu 402 sindicalizados de 70 seções sindicais, um marco em 35 anos de história do Sinasefe. Enquanto isso, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) também aceitou as propostas do Ministério da Gestão, com a assinatura prevista para quarta-feira (26).
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Com a assinatura, a greve será oficialmente suspensa, com a condição de saída unificada até o dia 3 de julho. Entre os pontos acordados, destaca-se o reajuste salarial para docentes e técnicos-administrativos, a ser implementado em duas etapas até 2026. Além disso, a promessa de revogação da portaria MEC nº983, que afeta a carga horária e a marcação do ponto eletrônico, foi incluída no acordo.
Essas decisões marcam um novo capítulo nas negociações entre os servidores e o governo, trazendo alívio para a comunidade acadêmica e garantindo a retomada das atividades de forma gradual e planejada. A suspensão da greve representa um passo significativo rumo à estabilidade nas instituições federais de ensino, refletindo o compromisso mútuo em buscar soluções que beneficiem a todos os envolvidos.
Fonte: © CNN Brasil
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