Pontos de coleta do Movimento ReCiclo em todas as lojas da C&A para a nova coleção jeans, promovendo a moda circular e a economia circular.
Para beneficiar os consumidores, a C&A, renomada loja de roupas, está oferecendo um excelente desconto de 10% em peças selecionadas da sua nova coleção jeans mais recente. A promoção consiste em trocar uma peça de roupa usada por um dos novos modelos da marca, permitindo aos clientes renovar o guarda-roupa de forma sustentável. A iniciativa, que visa promover a reciclagem de vestuário, demonstra o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Além de garantir um desconto atrativo, a ação da C&A estimula os consumidores a repensarem seu consumo de indumentária, incentivando a prática do descarte consciente e a valorização da economia circular. Participar dessa iniciativa significa não apenas renovar o guarda-roupa com peças da moda, mas também contribuir para um futuro mais sustentável. Apoiar projetos como o Movimento ReCiclo é fundamental para a construção de uma indústria da moda mais consciente e alinhada com as necessidades do planeta. Junte-se a essa causa e renove seu guarda-roupa com estilo e consciência ambiental!
Uma Nova Perspectiva sobre o Descarte de Roupas
depender do estado e do material, a peça segue a um de três caminhos possíveis: ser recuperada e reutilizada para a confecção de outro produto, processo conhecido no setor como upcycling; ser reciclada ou encaminhada para doação. Há pontos de coletas do Movimento ReCiclo em todas as lojas da C&A, que somam mais de 300 no Brasil. Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção apontam que, por ano, quase 200 mil toneladas de resíduos têxteis são descartadas de maneira incorreta no lixo. A C&A oferece a possibilidade de descarte correto em suas lojas desde 2018 no Brasil. De lá para cá, a empresa recebe cerca de 40 mil pessoas por ano, o equivalente a quase mil toneladas de material.
Repensando o Ciclo de Vida das Peças de Roupa
O conceito de economia circular vem crescendo na moda como um contraponto ao chamado fast fashion, ou moda rápida, estratégia que consagrou a espanhola Zara. No modelo rápido, há um incentivo à troca constante de guarda-roupa, e as marcas lançam coleções a todo momento. Como externalidade negativa, o fast fashion gera uma subutilização do vestuário e lixo. Uma análise da Fundação Ellen MacArthur, que promove a economia circular, mostrou que no período de maior crescimento do modelo, entre 2000 e 2015, os consumidores reduziram em 40% a frequência média de uso das peças de roupa.
Imagens do grande lixão de roupas existente no Deserto do Atacama, no Chile, e a maior conscientização ambiental dos consumidores contribuem para fazer desse problema um foco de preocupação do setor. Inclusive, a Artplan realizou o ‘Atacama Fashion Week’ junto à ONG Desierto Vestido, alertando sobre o descarte incorreto de roupas. A ação promoveu um desfile de moda em pleno lixão do Atacama, com modelos vestindo looks feitos por produtores a partir de roupas despejadas no local.
Inovações no Mercado de Vestuário
A C&A fez um compromisso pela promoção da moda circular em 2015, e outras varejistas também lançaram suas iniciativas. Mais recentemente, a demanda por produtos de segunda mão se mostrou um negócio promissor, e uma série de redes de brechó chegou ao mercado, algumas pelas mãos de grandes companhias do setor. A Arezzo&Co, que desde a fusão com o Grupo Soma se tornou a maior empresa de moda brasileira, lançou em 2016 a Troc, um brechó online. Este ano, a operação passou a vender peças de coleções antigas, em um modelo de outlet e ganhou relevância dentro do grupo, controlador de 22 marcas, entre elas Reserva, Hering, Vans e Farm. Em 2021, outra grande varejista, a Renner, adquiriu o brechó online Repassa, concorrente da Troc. A varejista eletrônica Dafiti, por sua vez, lançou no ano passado um brechó para chamar de seu, o Emigê.
No campo do upcycling, o avanço da tecnologia permite a empresas têxteis serem mais ambiciosas com suas linhas sustentáveis. A Malwee, por exemplo, investe na marca Des.a.fio, que utiliza 85% de fios a partir de roupas usadas e 15% de fibras produzid…
Fonte: @ Ad News
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