Objetivo: Reduzir erros de identificação de gênero em IA. Garantir o reconhecimento e respeito ao gênero no projeto Eu Existo.
A luta contra a transfobia se torna cada vez mais urgente em nossa sociedade. Combatendo a transfobia podemos promover um ambiente mais acolhedor e inclusivo para todas as pessoas, independentemente da sua identidade de gênero. A conscientização sobre a importância de respeitar a diversidade de gênero é fundamental para combater a transfobia.
É essencial combater a discriminação de gênero e a intolerância de identidade de gênero em todas as suas formas. O respeito à diversidade de gênero deve ser uma prioridade em todas as instâncias da sociedade. A educação e a empatia são ferramentas poderosas na luta contra a transfobia e o preconceito contra transgêneros.
Transfobia em Tecnologia: Projeto ‘Eu Existo’ Contra a Discriminação de Gênero
Para combater a transfobia e o preconceito contra transgêneros, o projeto ‘Eu Existo’ surge como uma iniciativa crucial. Idealizado pelo grupo de afinidade Égalitrans do Publicis Groupe, em parceria com a agência Publicis Brasil e a ONG Casarão, o projeto visa corrigir vieses nos sistemas de reconhecimento facial. A falta de representatividade de gênero nos dados das IAs e a ausência de pessoas trans no desenvolvimento dessas tecnologias têm gerado altas taxas de erros na detecção dessas pessoas.
A API ‘Eu Existo’ é essencial para garantir que indivíduos trans não enfrentem situações discriminatórias, assegurando sua inclusão e respeito. Ao possibilitar que sejam identificados de forma correta, a tecnologia busca mitigar constrangimentos em ambientes públicos, como aeroportos e delegacias, onde a intolerância de identidade de gênero ainda se manifesta.
O desenvolvimento da API envolve a construção de um banco de dados alimentado pela comunidade trans. Por meio da plataforma do projeto, indivíduos trans podem enviar fotos de seus rostos, contribuindo para um repositório mais diversificado. Quanto mais pessoas participarem, mais preciso e inclusivo se torna o sistema de reconhecimento facial.
A importância da colaboração de pessoas trans nesse processo é ressaltada por Manuela França, líder do Égalitrans. A participação de figuras conhecidas da comunidade trans, como Vita Pereira, Isma Almeida, Irmãs de Pau e Aru Macedo, fortalece o convite para que mais pessoas se engajem na iniciativa. Além disso, a cooperação da Digital Favela e BR Media enriquece o desenvolvimento do projeto.
Yonara Oliveira, co-líder no Égalitrans, destaca que o projeto ‘Eu Existo’ representa o início de uma transformação mais ampla. O objetivo é questionar e reformular um sistema que historicamente exclui e discrimina pessoas trans. Através da contribuição de fotos faciais, a comunidade trans colabora na construção de uma tecnologia e sociedade mais inclusivas.
Jairo Anderson, Diretor de Criação da agência, enfatiza a importância de projetos como esse ao gerar reflexões sobre as implicações do reconhecimento facial na identificação de gênero. A sensibilização para essa discussão se torna fundamental diante da crescente adoção dessas tecnologias. ‘Eu Existo’ promete ser uma ferramenta libertadora e estará em breve acessível para promover a igualdade e a dignidade de pessoas trans no ambiente tecnológico.
Fonte: @ Ad News
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