Assume segundo mandato de cinco anos, novo governo, unidade na nova fase da história.
Cyril Ramaphosa foi empossado nesta quarta-feira (19) como presidente da África do Sul para um segundo mandato de cinco anos, após o seu partido, o histórico Congresso Nacional Africano (ANC), ter perdido pela primeira vez a maioria absoluta. ‘A formação de um governo de unidade nacional é momento de grande significado para o país’, afirmou Ramaphosa durante a cerimônia de posse.
O presidente Ramaphosa destacou em seu discurso a importância da união e da colaboração entre diferentes setores da sociedade para enfrentar os desafios que o país enfrenta. Como líder de Estado, ele reafirmou seu compromisso com a democracia e com a promoção do desenvolvimento econômico e social para todos os sul-africanos. A nova gestão do chefe de Estado promete trazer mudanças significativas e trabalhar em prol do bem-estar da população.
Matamela Cyril Ramaphosa: Um Novo Capítulo na História da África do Sul
É o início de uma nova fase na história da África do Sul, segundo o presidente, de 71 anos, durante seu discurso de posse na capital, Pretória. ‘Eu, Matamela Cyril Ramaphosa, prometo ser leal à República da África do Sul, respeitar e defender a Constituição e todas as leis do país’, afirmou Ramaphosa ao prestar juramento diante do chefe do Poder Judiciário sul-africano, o juiz Raymond Zondo.
Com esse juramento na sede do Executivo sul-africano, inicia-se uma nova etapa na história do país, marcada por um governo de unidade nacional sem precedentes, cuja composição ainda não foi revelada. Ramaphosa foi eleito com 283 votos na primeira sessão do Parlamento, com o apoio dos partidos de oposição, como a Aliança Democrática (DA) e o Partido Livre Inkatha (IFP), após um acordo de última hora.
Embora tenha sido o partido mais votado nas eleições de 29 de maio, as sétimas eleições gerais no país, o ANC enfrentou um declínio eleitoral, perdendo a maioria absoluta no Parlamento pela primeira vez em 30 anos, ao obter 40,18% dos votos e eleger 159 deputados para a Assembleia Nacional, 71 lugares a menos do que em 2019, quando conquistou 57,5% dos votos.
A posse de Ramaphosa marca o início da formação do novo governo de unidade nacional, que está previsto para incluir membros de outros dois partidos – o GOOD e a Aliança Patriótica (AP), conforme anunciado pelo partido no poder. Este momento representa não apenas uma transição política, mas também um marco na história da África do Sul, com Ramaphosa liderando o país em uma nova direção de unidade e progresso.
Fonte: @ Agencia Brasil
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