A medida da CMED não gera reajuste automático nos valores de pasta, câmbio, tarifa de energia, concorrência de mercado, indicadores e política de regulação de preços.
A partir de segunda-feira, dia 1º de abril, os valores dos medicamentos poderão ter um reajuste de até 4,5%, conforme o limite estabelecido para 2023 pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Vale ressaltar que nem todos os remédios terão seus preços alterados. Segundo a autoridade, a determinação não garante um aumento automático nos valores dos medicamentos.
É importante ficar atento a possíveis ajustes nos preços dos medicamentos a partir da próxima semana. O controle das correções nos valores será essencial para garantir que os consumidores não sejam prejudicados com eventuais reajustes abusivos.
‘O reajuste não é uma correção automática nos valores, mas um limite máximo permitido de ajuste’, enfatiza a pasta responsável. De acordo com o órgão responsável, o percentual estabelecido para correção neste ano é o mais baixo desde 2020.
Entenda o processo de definição da taxa de reajuste
Segundo o comunicado emitido pelo Ministério da Saúde (ms), a CMED leva em consideração diversos fatores para determinar o índice, tais como a inflação medida pelo IPCA nos últimos 12 meses, a eficiência das indústrias farmacêuticas, despesas não inclusas na inflação – como o câmbio e a tarifa de energia elétrica – e a competição existente no mercado.
Esses parâmetros são avaliados de acordo com a metodologia estabelecida desde 2005. O índice de reajuste dos preços dos medicamentos acompanhou a variação do IPCA nos últimos 12 meses, registrando um aumento de 4,5%, de acordo com dados do IBGE.
‘O Brasil atualmente segue uma política de regulação de preços voltada para a defesa do consumidor, sempre fixando um limite para o percentual de reajuste a fim de resguardar os cidadãos e evitar aumentos excessivos de valores’, afirmou Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do MS.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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