Rede Alyne visa reduzir em 25% a morte por causas evitáveis de gestantes e puérperas até 2027, oferecendo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Centros de Parto Normal e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal.
O Governo Federal deu um importante passo em direção à melhoria da saúde materna no país com o lançamento da Rede Alyne, uma reestruturação da antiga Rede Cegonha do Sistema Único de Saúde (SUS), no dia 12. Com o objetivo de promover um cuidado integral às gestantes, puérperas e bebês, a nova rede busca reduzir a mortalidade materna em 25% até 2027, um desafio ambicioso que pode salvar muitas vidas.
Para alcançar as metas do programa, novas estratégias foram anunciadas, incluindo a implementação de ações de prevenção e tratamento de complicações durante a gestação e o parto. Além disso, a Rede Alyne também visa reduzir o óbito materno e a mortalidade feminina em geral, garantindo que as mulheres tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade em todo o país. Com essas medidas, o Governo Federal busca melhorar a saúde das mulheres e garantir um futuro mais seguro para as mães e seus filhos.
Fortalecendo a Rede de Saúde para Reduzir a Mortalidade Materna
A mortalidade materna é um desafio significativo para o sistema de saúde brasileiro. Para enfrentar esse problema, o Ministério da Saúde está implementando várias medidas para fortalecer a rede de saúde. Uma das principais estratégias é garantir que todas as gestantes, puérperas ou recém-nascidos em estado grave ou potencialmente grave tenham acesso a vagas de internação em unidades hospitalares. Isso será possível graças à vinculação aos pontos de atenção e à transferência segura caso o estabelecimento de saúde não tenha condições de atender o paciente.
A integração entre as maternidades e as equipes de Saúde da Família (eSF) também é fundamental para evitar a peregrinação das gestantes e reduzir a mortalidade materna. Além disso, a Central de Regulação do SUS terá uma equipe especializada em obstetrícia para cuidar de casos de maior complexidade ou intensidade, além da qualificação da assistência prestada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
Ampliando o Acesso a Serviços de Saúde
A implementação da Rede Alyne permitirá que o Ministério da Saúde triplique os repasses aos estados e municípios para a realização de exames pré-natal. Isso significa que mais mulheres terão acesso a exames importantes para a saúde da mãe e do bebê. Além disso, os Centros de Parto Normal (CPN) receberão 30% a mais no custeio mensal por tipo de unidade, o que ajudará a melhorar a infraestrutura e a qualidade dos serviços.
A construção de 60 maternidades com CPN e 30 CPNs até 2026 também é uma meta importante para reduzir a mortalidade materna. Além disso, os serviços hospitalares de referência à gestação e ao puerpério de alto risco serão ampliados, o que ajudará a garantir que as mulheres tenham acesso a cuidados de qualidade em momentos críticos.
Investindo em Cuidados Neonatais e Aleitamento Materno
A implementação do Método Canguru com cuidados progressivos do recém-nascido grave ou potencialmente grave nas unidades neonatais também é uma medida importante para reduzir a mortalidade materna e infantil. Além disso, a equiparação do financiamento dos leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCO) e Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) ajudará a induzir um modelo de cuidado progressivo e valorizar a implantação do método.
Os bancos de leite humano também receberão um novo investimento no valor total de R$ 41,9 milhões ao ano, o que ajudará a aumentar a disponibilidade de leite materno para os recém-nascidos nas unidades neonatais. Isso é fundamental para reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde das crianças.
A redução da mortalidade materna é um desafio complexo que requer uma abordagem multifacetada. Com essas medidas, o Ministério da Saúde está trabalhando para garantir que as mulheres tenham acesso a cuidados de qualidade e reduzir a mortalidade materna e infantil no Brasil. A óbito materno, morte materna e mortalidade feminina são problemas que afetam não apenas as mulheres, mas também suas famílias e a sociedade como um todo. É fundamental que continuemos a trabalhar juntos para reduzir esses problemas e garantir que todas as mulheres tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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