No primeiro mês, a pasta impulsionou encontros para medidas emergenciais. A rede que é, daqui em diante, reconstrução e fortalecimento total em fase de análise.
O Ministério da Saúde iniciou o processo de reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro através do Comitê Gestor, buscando melhorias na gestão e atendimento. As primeiras ações emergenciais já estão sendo implementadas, visando a otimização dos serviços prestados e a eficiência no funcionamento das unidades de saúde. Além disso, a pasta está articulando parcerias com instituições como a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e a Fiocruz para garantir a qualidade no atendimento hospitalar.
A reformulação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro é uma medida essencial para promover a excelência no sistema de saúde da região, visando beneficiar a população local. Com a centralização das compras e a cooperação entre as entidades envolvidas, espera-se uma significativa melhoria na infraestrutura e nos recursos disponíveis para o atendimento médico. É fundamental que as mudanças sejam implementadas de forma ágil e eficaz, garantindo um serviço de saúde de qualidade para todos os cidadãos.
Ações em prol da reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro
Nesta terça-feira (23), a pasta responsável comunicou a prorrogação dos trabalhos do Comitê Gestor por mais 30 dias, seguindo em direção aos próximos passos relativos à reconstrução e fortalecimento dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito durante uma entrevista concedida pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, pelo secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda, e o coordenador do Comitê Gestor dos Hospitais Federais, Nilton Pereira.
A partir de agora, é fundamental destacar que não haverá distribuição dos hospitais. O governo permanecerá coordenando o programa de reconstrução dos hospitais, alinhado à visão do SUS. Todo o processo de formulação de um modelo de gestão definitivo será detalhado após uma extensa fase de análise e diálogos necessários.
A ministra Nísia enfatizou que a definição do modelo de gestão será pautada na ideia de uma gestão compartilhada, com foco no SUS e considerando a rede que é adotada em todos os estados do Brasil. Este olhar atento para a reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro busca garantir sua capacidade plena de atender às demandas da população.
Durante a fase de análise inicial que ocorreu durante a transição entre gestões, foram identificados diversos problemas nos hospitais, como relatou a ministra Nísia. Entre esses problemas, destacam-se a necessidade de reabertura de leitos, enfermarias e centros cirúrgicos, além do reabastecimento de insumos e medicamentos essenciais, como medicamentos oncológicos. Também foi percebida a carência de manutenção em equipamentos e infraestrutura, juntamente com a redução significativa de servidores estatutários e profissionais de saúde.
Para enfrentar esses desafios, o Ministério da Saúde tomou medidas emergenciais como recuperação de leitos, contratação de novos profissionais e aumento no número de atendimentos. As ações foram bem-sucedidas, resultando em um aumento imediato nas internações hospitalares e atendimentos ambulatoriais. Ao mesmo tempo, foram convocados mais de mil profissionais e prorrogados mais de 1,7 mil contratos temporários.
Além disso, a infraestrutura dos hospitais recebeu atenção especial, com a doação de equipamentos hospitalares essenciais. A reestruturação também contemplou a instalação de uma mesa de negociação para tratar das demandas dos trabalhadores dos hospitais federais.
A reestruturação em andamento visa assegurar que os Hospitais Federais do Rio de Janeiro mantenham sua posição como principais referências em ações de média e alta complexidade. Esses hospitais realizam procedimentos cruciais, como transplantes renais e tratamentos oncológicos de alta qualidade, garantindo um atendimento de excelência à população que deles necessita.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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