A cada ano, aprovação a um aumento na idade mínima para comprar tabaco restringirá também o acesso a cigarros eletrônicos baratos, segundo especialistas em saúde.
O Comitê Nacional de Saúde Pública do Brasil declarou apoio a uma proposta de lei que busca a proibição da comercialização de bebidas alcoólicas em postos de gasolina. Essa medida tem como objetivo reduzir a incidência de acidentes de trânsito relacionados ao consumo de álcool. Caso a lei seja aprovada, poderá impactar significativamente a forma como o álcool é disponibilizado ao público no país.
Além disso, a proibição de fogos de artifício em áreas residenciais durante períodos de seca foi oficializada pela Câmara Municipal no intuito de impedir possíveis incêndios florestais. Essa medida preventiva visa proteger o meio ambiente e as comunidades locais de potenciais danos causados pelo uso inadequado desse tipo de artefato. A conscientização sobre os riscos associados aos fogos de artifício é essencial para garantir a segurança de todos.
Projeto de lei prevê proibição da compra de tabaco para geração livre do fumo
Um projeto de lei ambicioso tem como objetivo proibir a venda de cigarros e vapes para uma nova geração, com a primeira fase estabelecendo que aqueles que completarem 15 anos em 2024 nunca poderão adquirir esses produtos legalmente. Atualmente, a idade mínima para a compra de tabaco é de 18 anos, mas a proposta planeja elevar gradualmente essa idade a cada ano, até que toda a população seja proibida de adquirir tabaco.
Além da questão da idade mínima, o projeto também impõe restrições ao vape, como a proibição de sabores e a venda de aparelhos mais acessíveis, visando desencorajar o uso entre os jovens. Essa iniciativa tem recebido elogios de especialistas em saúde, apesar de gerar controvérsias políticas.
Debate político sobre a proibição do tabaco
No Parlamento, a proposta enfrentou resistência de alguns setores, incluindo membros do partido do primeiro-ministro, que questionam a abordagem mais restritiva em relação ao tabagismo. Enquanto 383 deputados votaram a favor da medida, 67 se posicionaram contra, revelando divergências internas.
Partidos de oposição, como o Partido Trabalhista, expressaram apoio à iniciativa, mas membros governistas, especialmente os identificados como libertários, levantaram dúvidas quanto à sua natureza conservadora. Figuras proeminentes, como Boris Johnson e Liz Truss, argumentaram que a proibição infringiria as liberdades individuais dos cidadãos.
Desafios e argumentos contrários à proibição
Grupos de defesa dos direitos dos fumantes alertam para possíveis consequências negativas, como o surgimento de um mercado clandestino e a infantilização dos adultos do futuro. O governo, por sua vez, reitera que não busca criminalizar o tabaco, mas sim promover medidas de saúde pública.
Com cerca de 13% da população britânica fumando, e com estatísticas alarmantes de 80 mil mortes anuais relacionadas ao tabagismo, a proibição do tabaco é vista como uma medida necessária para combater um dos principais fatores de mortalidade evitável. A discussão sobre a proibição do tabaco continua a gerar debates acalorados e a levantar questões fundamentais sobre saúde pública e liberdades individuais.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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