CEO da empresa revela plano de reestruturação com foco no core do negócio, renegociação de dívidas e expansão do mercado de capitais a partir de 2025.
O Grupo Casas Bahia tem se destacado nos últimos meses por sua significativa reestruturação, liderada por Renato Franklin, que assumiu o cargo de CEO em maio do ano anterior. Reconhecendo os desafios do caminho, Franklin tem se dedicado incansavelmente para promover uma mudança efetiva na empresa.
Com uma abordagem estratégica e focada em resultados, a reestruturação do Grupo Casas Bahia está promovendo uma profunda reorganização em todas as áreas da companhia. A agilidade e a transparência são valores fundamentais nesse processo de transformação.
Processo de reestruturação: o caminho de volta aos conceitos básicos
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‘Chamamos essa reestruturação de back to basics, que é voltar para o básico, que é o varejo e o crediário’, diz Franklin em entrevista ao É Negócio, parceria entre o NeoFeed e a CNN Brasil, que vai ao ar as 20h45, no domingo 7 de abril, na televisão e em todas as plataformas da CNN Brasil. O plano de reestruturação ainda está em andamento. ‘Estamos 35% do plano’, afirma Franklin.’
Esse plano inclui fechamentos de lojas e centros de distribuição; a saída de negócios que não eram core, como o banco digital; a diminuição do quadro de funcionários, a redução de estoques de R$ 2 bilhões e até a mudança de nome, de Via para Grupo Casas Bahia.
Reorganização e a renegociação de débitos: peças-chave da reestruturação
Mas um dos principais pontos do plano era a renegociação de dívidas bancárias – o que foi feito recentemente, alongando os prazos de pagamento com os bancos. ‘A companhia ficava muito pressionada gerando uma percepção de risco exagerada no mercado de capitais em geral’, diz Franklin.
‘O mercado ainda precifica um pouco esse risco.’ O executivo diz que fechou o ano de 2023 com altos gastos de reestruturação e que 2024 apresentará um balanço mais limpo. ‘Essa reestruturação é cara. O payback varia de 6 a 18 meses’, diz Franklin.’
Nova abordagem: crescimento pós-reestruturação
‘Vamos entrar no segundo semestre com a companhia mais próxima do que desejamos e, em 2025, voltaremos a crescer.’ Nos planos de crescimento do Grupo Casas Bahia, hoje com mais de 1,1 mil lojas, está a abertura de 200 unidades depois que a reestruturação for concluída. ‘A gente tinha mais ou menos 50% de vendas online e 50% lojas físicas.
Com a reorganização, a gente foi para 60% lojas físicas e 40% online’, diz Franklin. Sobre a abertura de novas lojas, Franklin diz que o grupo tem um market share alto no Sudeste, mas em outras regiões do País ainda há muito espaço para crescer. Na entrevista, o executivo fala também da competição com outras plataformas, o mercado paralelo de celulares, do erro que cometeu e muito mais.
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Fonte: @ NEO FEED
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