Cesta Básica: política, monetária, índice de preços, dados da inflação, taxa básica de juros e Termômetro do Copom.
No Brasil, após as eleições municipais, o mercado financeiro está atento aos próximos eventos importantes que podem afetar a economia do país. A inflação é um dos principais indicadores que os investidores estão observando, pois pode influenciar as decisões do Banco Central sobre os juros. A semana começa com a sabatina de Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do Banco Central, que deve assumir a presidência da autarquia no fim do ano.
Além disso, os especialistas estão aguardando a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é um dos principais indicadores de inflação no país. O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é usado como referência para ajustar os preços de produtos e serviços ao consumidor. Os preços dos produtos básicos, como alimentos e combustíveis, são os que mais influenciam o IPCA e, consequentemente, a inflação. Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) também é um importante indicador que ajuda a entender o comportamento dos preços no mercado.
Os próximos dias serão decisivos para a inflação
A semana que se inicia será marcada por uma série de indicadores econômicos importantes, que servirão como termômetro para as expectativas em relação aos próximos passos do Banco Central em relação à taxa básica de juros, a Selic. Dentre esses indicadores, os dados da inflação oficial do país, medida pelo IPCA, e os números do varejo e serviços, serão fundamentais para balizar as decisões do Banco Central.
Além disso, o índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos também estará no centro das atenções, especialmente após o corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) pela primeira vez desde que as taxas atingiram patamares recordes. Amanhã (8), os investidores também estarão atentos à sabatina de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
A política monetária em foco
A sabatina de Galípolo será acompanhada com atenção, pois ele pode dar sinais de como será a política monetária em seu mandato. É importante lembrar que, após a inflação voltar a assustar, o Banco Central reiniciou o ciclo de alta da Selic. No entanto, o futuro da taxa básica de juros segue em aberto, à espera de mais dados. Por isso, os indicadores da semana ganham ainda mais atenção.
Na quarta-feira (9), o mercado estará atento ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro. Caso a inflação dê sinais de arrefecimento, isso pode indicar que os próximos aumentos da Selic podem ser mais sutis. Por enquanto, as apostas são em uma alta consistente, com a maioria dos investidores acreditando que os juros voltarão a subir em novembro.
Os dados que podem calibrar as expectativas
Além do IPCA, os números de vendas do varejo em agosto e os números de serviços, que serão divulgados na quinta-feira (10) e sexta-feira (11), respectivamente, também mostrarão o quão aquecida está a atividade local e o quanto disso pode se refletir em mais pressões inflacionárias. Por fim, o índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro dos Estados Unidos, que será divulgado na quinta-feira (10), também ajudará a trazer pistas sobre o futuro dos juros por lá.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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