Investigação de supostos crimes por empresa de SC inclui gestora ‘cripto’, advogado criminalista, lavagem com foco em Claudio Miguel, irmãos e Operação Ouranós.
A investigação realizada pela Polícia Federal em relação aos possíveis delitos cometidos pela Sbaraini Administradora de Capitais resultou no questionamento de dois sócios da empresa especializada em tecnologia e criptoativos Titanium Asset, cujos ativos foram congelados para proteger os investidores.
Essa averiguação minuciosa, conduzida com seriedade pela Polícia Federal, evidencia a importância da apuração detalhada em casos que envolvem complexidades financeiras, garantindo a transparência e a justiça no desenrolar do processo. É fundamental que a sociedade confie na investigação realizada para garantir a integridade do sistema.
Investigação em curso envolvendo os irmãos Claudio Miguel e Guilherme Bernert
Sob inquirição das autoridades, os irmãos Claudio Miguel Miksza Filho e Guilherme Bernert Miksza estão no centro de uma averiguação por suspeita de lavagem de dinheiro. A Titanium, fundada pelos mesmos sócios da instituição de pagamento MK BR, foi vendida em 2021 para Eduardo Sbaraini, desencadeando uma sequência de eventos sob investigação.
Gestora focada em investimentos suspeitos de lavagem de dinheiro
A empresa MK BR, posteriormente vendida e utilizada por Eduardo Sbaraini para captar investimentos e gerenciar fundos, despertou a atenção das autoridades. A gestão desses recursos levantou suspeitas de práticas ilícitas, resultando na deflagração da Operação Ouranós pela Polícia Federal.
Desdobramentos da Operação Ouranós e desafios jurídicos
Após a ação da PF, que resultou em múltiplos mandados e medidas cautelares, diversas questões legais estão em pauta. As alegações apontam para um suposto esquema de captação financeira ilegal, envolvendo movimentações suspeitas de valores expressivos em contas vinculadas a diversas empresas, em uma suposta tentativa de dissimulação patrimonial.
A Gestora Titanium, mesmo afastada temporariamente da administração dos fundos, enfrenta acusações de ocultação de valores provenientes de atividades ilícitas, o que caracteriza o crime de lavagem de dinheiro. A empresa, que teria recebido recursos da operação de venda da MK BR para Sbaraini, encontra-se no centro de uma complexa investigação que envolve transações financeiras suspeitas.
A advogada criminalista Paula Lima Hyppolito, especialista em direito penal, destaca a necessidade de uma análise precisa para determinar a configuração dos delitos em questão. A investigação em andamento visa esclarecer os detalhes do caso e estabelecer as responsabilidades legais dos envolvidos, levando em consideração aspectos como oferta irregular de investimentos e possível uso de estratégias fraudulentas para atrair clientes.
Diante da complexidade dos fatos e da ampla abrangência geográfica das operações suspeitas, as autoridades competentes seguem empenhadas na apuração minuciosa dos eventos, buscando trazer à luz a verdade por trás dessas transações obscuras. A ligação entre a Titanium, a empresa de Eduardo Sbaraini e as alegações de lavagem de dinheiro representa um desafio para as investigações em curso, que buscam elucidar os contornos dessa intricada trama financeira.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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