Quarta oferta do fundo elevou patrimônio para R$ 400 mi, cotistas de 4k para 15k. Demanda forte, direito de preferência, debêntures incentivadas, retorno e inflação.
O mercado de fundo de infraestrutura tem se mostrado aquecido nos últimos meses, com diversas gestoras lançando novos produtos para atender a demanda dos investidores. A Sparta, por exemplo, conseguiu fechar sua oferta do fundo de infraestrutura com um valor acima do esperado, demonstrando a confiança dos investidores no setor.
Além do fundo de investimento em infraestrutura da Sparta, outras opções também têm chamado a atenção dos investidores, como o popular fundo de infra CDI, que busca oferecer rentabilidade atrelada ao CDI. Com tantas opções disponíveis, o investidor tem diversas oportunidades para diversificar sua carteira e buscar retornos atrativos no mercado de fundo de infraestrutura.
Demanda forte supera expectativas no fundo de infraestrutura
‘Não tínhamos mapeado uma procura tão alta, foi uma surpresa’, afirma o gestor. Com mais de 12 mil investidores participantes, a divisão foi expressiva: aqueles que solicitaram R$ 100 mil receberam cerca de R$ 28 mil. Durante a etapa do direito de preferência, aproximadamente 30% dos antigos cotistas exerceram tal direito, ultrapassando a média de mercado, que varia entre 10% e 15%.
A quarta oferta do fundo de investimento em infraestrutura, estabelecido no início do ano anterior, aumenta o patrimônio do fundo para R$ 400 milhões e o número de cotistas de mais de 4 mil para mais de 15 mil. O fundo de infra CDI11 atualmente apresenta um volume de negociação diário acima de R$ 1 milhão e agora, segundo Nehmi, esse montante pode duplicar.
O fundo aplica em debêntures do segmento de infraestrutura indexadas ao CDI e está acessível a investidores em geral, com meta de retorno de 2% ao ano, superior ao CDI. Atualmente, a carteira conta com mais de 70 ativos, podendo chegar a 90 de acordo com a declaração do CEO da gestora.
Direito de preferência e demanda forte impulsionam fundo de infra CDI
‘Não definimos ainda quais ativos serão adquiridos mas estamos de olho em oportunidades tanto no primário quanto no secundário em busca de alocações eficientes.
Por se tratar de um fundo listado, ou seja, que não tem resgate, temos maior liberdade para buscar vencimentos e condições diferenciadas visando maior rentabilidade.’ As restrições impostas pelo Conselho Monetário Nacional em fevereiro às emissões de títulos bancários impactaram positivamente as debêntures incentivadas, aumentando a procura e reduzindo os spreads em 0,5 ponto percentual ao ano, em média.
Na categoria de fundos de condomínio aberto da Sparta, o Sparta Debêntures Incentivadas foi fechado para novas aplicações em fevereiro ao atingir R$ 1 bilhão. No último ano, o fundo obteve um retorno de CDI+9%. Os fundos Sparta Debêntures Incentivadas Inflação, com perfil indexado à inflação, e Sparta Debêntures Incentivadas Estratégico, com perfil prefixado, permanecem abertos.
Expansão no setor de infraestrutura e oportunidades no mercado de fundos de investimento em infraestrutura
A soma dos dois fundos apresenta uma captação mensal de cerca de R$ 500 milhões. ‘Estamos observando um cenário de forte emissão no caso das incentivadas. Apenas neste mês de março, temos conhecimento de emissões totalizando mais de R$ 10 bilhões.
Acreditamos que este ano pode ser recorde e ultrapassar a marca de R$ 70 bilhões.’ Contemplando a criação de fundos de debêntures no setor de infraestrutura, a gestora tem dialogado com fundos de pensão para formatar fundos personalizados, tanto para os incentivados quanto para os novos modelos governamentais e os convencionais.
O interesse dos fundos tem sido evidente devido à previsibilidade de receita nesse setor. ‘A infraestrutura é o foco do momento’, conclui Nehmi.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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