Clayton Santos afirma que a prisão de Robinho pela Justiça italiana é injusta. A vítima estava embriagada durante o suposto estupro coletivo em 2013.
De acordo com Clayton Santos, um dos amigos presentes na noite em que Robinho esteve envolvido no estupro coletivo de uma jovem albanesa em uma boate em Milão, em 2013, a situação é vista como uma injustiça pela justiça italiana. Ele alega que a relação sexual foi consentida e que o ex-jogador não deveria estar preso. ‘O Robinho está sofrendo uma injustiça. Ele não foi responsável por esse estupro’, disse em entrevista ao UOL.
A prisão de Robinho está gerando polêmica e discussões sobre abuso sexual e violência sexual. O caso levanta questões sobre os limites entre consentimento e crime sexual. Alegações de injustiça têm sido feitas pelos amigos do ex-jogador, que defendem a versão de que não houve estupro naquela noite em Milão em 2013.
Equipe de amigos nega abuso de substâncias no caso de estupro
Os amigos do ex-jogador Robinho negaram veementemente a versão da vítima de que tenham colocado alguma substância em sua bebida para deixá-la inconsciente durante o ato sexual. Eles enfatizaram que a mulher tinha plena consciência do que estava acontecendo durante a relação sexual. Alegaram que participaram de uma orgia, com a ciência de todos os envolvidos.
No entanto, áudios gravados durante a investigação mostram que, apesar das alegações, Robinho admitiu que a mulher estava inconsciente durante o estupro coletivo. Ele afirmou que a vítima estava extremamente embriagada e incapaz de reconhecer quem ele era, destacando a vulnerabilidade da mesma.
Acusações de interesse financeiro no caso de violência sexual
O advogado de defesa sugeriu que as acusações feitas pela vítima possam ter motivações financeiras, insinuando que ela teria se aproveitado da situação para mudar sua vida e prejudicar a reputação do ex-jogador. Alegou que a mulher armou uma cilada contra o grupo de amigos.
A condenação pela Justiça italiana resultou na prisão de Robinho para cumprir uma pena de nove anos de prisão no Brasil. A investigação apontou que o grupo praticou violência sexual de forma coletiva, aproveitando-se da vítima embriagada e inconsciente, em um camarim do estabelecimento onde o crime ocorreu.
Condenação e processo pendente no STJ
O motorista Ricardo Falco, amigo de Robinho, também foi condenado e está com um processo em andamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), correndo o risco de ter que cumprir a pena no Brasil, assim como o ex-jogador. Outros quatro homens acusados não puderam ser notificados devido à saída rápida da Europa após o crime, tendo seus casos desmembrados do processo principal.
Robinho foi condenado em primeira instância na Itália em 2017, seguido por uma confirmação em segunda instância em 2020 e a última decisão em 2022. Apesar de ter evitado deixar o Brasil para não ser preso pela Interpol, o STJ autorizou a execução da pena em território brasileiro, devido à impossibilidade de extradição de brasileiros natos.
Fonte: © TNH1
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