Bruno Eustáquio acusado de matar mãe em Guarujá em 2020. Foragido desde junho de 2021, preso pela Polícia Militar após luta corporal.
Bruno Eustáquio Vieira é acusado de matar a mãe, Márcia Lanzane. O jovem de 27 anos, acusado de matar a própria mãe por interesse na herança, foi preso nesta segunda-feira, 8, em Belo Horizonte (MG), após três anos e meio foragido.
O acusado de matar a mãe, Bruno Eustáquio Vieira, foi capturado pelas autoridades após um extenso período de fuga. A polícia agiu rapidamente para eliminar a ameaça que representava, prendendo-o em Belo Horizonte (MG) no início desta semana.
Investigação paralela revela paradeiro de suspeito de matar mãe em Guarujá
Márcia Lanzane, de 44 anos, foi assassinada em dezembro de 2020, na residência em que vivia com seu filho em Guarujá, no litoral de São Paulo. As informações foram divulgadas pela TV Globo Minas. O caso despertou grande interesse na comunidade local, que acompanhava de perto os desdobramentos do crime.
Os vídeos das câmeras de segurança da casa, localizada no bairro Sítio Cachoeirinha, mostram o momento em que mãe e filho se envolvem em uma luta corporal intensa na noite de 21 de dezembro de 2020. As imagens chocantes revelam Bruno, o filho, dominando Márcia no chão e aplicando golpes violentos, ceifando sua vida sem piedade.
Notícias recentes sobre casos semelhantes de violência familiar e homicídios chamaram a atenção da população, que se mostrava cada vez mais preocupada com a segurança nas residências. Relatos de prisões de suspeitos de matar parentes próximos se tornaram frequentes nos noticiários locais.
O bacharel em direito, Bruno, foi oficialmente indiciado pelo crime e estava foragido desde junho de 2021, aumentando a pressão sobre as autoridades locais para capturá-lo. A Polícia Militar, responsável pela segurança na região, intensificou as buscas pelo suspeito, mobilizando recursos para sua localização e prisão.
As irmãs de Márcia, determinadas a buscar justiça pela morte da irmã, iniciaram uma investigação paralela para rastrear o paradeiro de Bruno. Através das redes sociais de uma ex-namorada do suspeito, conseguiram obter informações cruciais que levaram à descoberta de seu esconderijo em Belo Horizonte.
‘A gente veio de Guarujá para cá ontem à noite, já com as pistas de onde ele estaria, e dormimos dentro do carro, na campana, para ver se o víamos saindo. Ele estava aqui com o nome de Felipe’, relatou à imprensa Mariúza da Quadra, irmã de Márcia, destacando a determinação da família em buscar justiça.
Bruno Eustáquio foi finalmente capturado pela Polícia Militar em Belo Horizonte, após ser avistado por suas tias enquanto saía de uma residência no bairro Caiçaras. O suspeito resistiu à prisão, resultando em um confronto físico com os policiais, que precisaram utilizar técnicas de controle e imobilização para contê-lo.
Após ser detido, Bruno foi encaminhado para a delegacia local, onde prestou depoimento sobre o terrível crime que cometeu. Sua postura fria e calculista durante e após o assassinato chocou a população, que acompanhava atentamente o desenrolar do caso através dos meios de comunicação.
Na noite seguinte à sua prisão, Bruno foi transferido para a Unidade Prisional da Gameleira, onde aguardará o desenrolar do processo judicial. As autoridades locais mantiveram o caso em destaque, garantindo que a justiça fosse feita em nome de Márcia e de sua família, que buscava encontrar respostas para a tragédia que os abalou.
A frieza com que Bruno agiu após o crime, assistindo televisão como se nada tivesse acontecido, revelou um lado sombrio de sua personalidade. A descoberta das imagens do crime escondidas dentro do forno do fogão chocou ainda mais a comunidade, que se perguntava sobre os motivos que levaram o jovem a cometer um ato tão hediondo.
De acordo com informações do Ministério Público, Bruno teria se formado em Direito, mas não tinha interesse em exercer a profissão. Ele pressionava constantemente a mãe para custear seus estudos de Medicina, além de exigir dinheiro e bens para seu próprio benefício. Sua ganância e crueldade levaram à trágica morte de Márcia, em busca da herança que almejava.
A investigação do caso continuava em andamento, com as autoridades empenhadas em esclarecer todos os detalhes do crime e garantir que a justiça fosse feita em nome da vítima e de sua família. O desfecho dessa história de violência e traição ainda reservava surpresas, à medida que mais informações vinham à tona e revelavam a verdade por trás do assassinato brutal de Márcia Lanzane.
Fonte: @ Nos
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