A gestora Tarpon terá exclusividade na assembleia de acionistas da Hidrovias. Com 15% de participação, pode ser o fiel da balança para abrir caminho à Ultrapar com desembolso de R$ 500 milhões.
As notícias sobre a Hidrovias continuam movimentando o mercado, com a recente proposta de aquisição pela Ultrapar. A divulgação da compra de uma parcela de 17% da empresa evidencia o interesse crescente no potencial das hidrovias como meio de transporte eficiente e sustentável.
A Ultrapar, conhecida por suas operações no setor de transportadora fluvial, mostra seu comprometimento em expandir sua atuação nesse mercado estratégico. A aquisição de uma parte significativa da Hidrovias reforça a posição da companhia como líder no segmento de logística fluvial, abrindo novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento no setor.
Expansão dos Negócios com Hidrovias
O grupo Ultra estava analisando a possibilidade de reforçar sua atuação no agronegócio através do estudo do caso da Hidrovias. Além disso, essa movimentação poderia representar uma oportunidade de saída para o Pátria, que detém mais de 20% da empresa por meio de seus fundos (a gestora manterá 10% de participação na Hidrovias).
Para que o negócio se concretize, um elemento-chave entra em cena: a gestora Tarpon, que possui mais de 15% da Hidrovias. De acordo com a proposta da Ultrapar, que está ofertando R$ 3,98 por ação – um prêmio de quase 12% sobre o valor de fechamento na sexta-feira, 22 de março, com um desembolso total de R$ 500 milhões – um desafio precisa ser superado.
Esse desafio é conhecido como ‘poison pill’, que determina que qualquer acionista que alcance 20% do capital da empresa deve fazer uma oferta por toda a companhia. O objetivo do Ultra é atingir 27% de participação. Com isso, está em discussão a possibilidade de realizar uma exceção na ‘poison pill’ para a Ultrapar, o que abriria caminho para que a empresa dos postos Ipiranga alcance até 40% de participação na Hidrovias.
Fonte: @ NEO FEED
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