Forças de Israel ordenaram evacuação de moradores em áreas do centro e subúrbio do sul de Beirute. Acordo de cessar-fogo deve entrar em vigor às 23h.
Na noite de terça-feira (26), pouco antes de entrar em vigor o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hezbollah, ataques aéreos foram registrados no subúrbio de Beirute, no Líbano, pela Agência France-Presse (AFP).
As autoridades libanesas confirmaram que as tropas israelenses realizaram bombardeios na região, enquanto o Gabinete de Segurança de Israel declarou que as ações foram em resposta a ataques anteriores do Hezbollah. Um porta-voz militar israelense afirmou que os alvos foram cuidadosamente selecionados para minimizar danos civis. O primeiro-ministro de Israel, , reafirmou o compromisso do país em proteger seus cidadãos e manter a segurança nacional .
Israel aprova acordo de cessar-fogo com o Hezbollah
Antes do início do cessar-fogo, Israel ordenou a evacuação dos moradores de áreas do centro de Beirute e do subúrbio do sul de Beirute. Não havia informações sobre vítimas até a última atualização desta reportagem.
Advertência urgente aos moradores da área de Beirute, publicou o porta-voz militar israelense Avichay Adraee, ao convocar a população do centro da cidade a se retirar, assim como todos os moradores do subúrbio do sul, principalmente os de Ghobeiry. As áreas foram frequentemente atacadas por Israel ao longo dos últimos meses.
Mais cedo, Israel aprovou um acordo para um cessar-fogo nos bombardeios israelenses no Líbano contra o Hezbollah, anunciou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A expectativa é a de que o acordo entre em vigor às 4h da manhã de quarta-feira (27), no horário local — 23h desta terça, no horário de Brasília —, segundo o presidente dos EUA, Joe Biden.
O acordo vinha sendo costurado havia semanas com a intermediação dos Estados Unidos e da França. O tratado envolve a retirada de tropas israelenses do Líbano e o fim da troca de ataques. O conflito entre Israel e o Hezbollah se intensificou nos últimos meses, com o aumento da troca de ataques.
No fim de setembro, bombardeios passaram a ser frequentes contra Beirute, e os militares israelenses iniciaram uma operação terrestre no sul do Líbano. O acordo firmado nesta terça-feira propõe uma trégua de pelo menos 60 dias. O governo do Líbano e o Hezbollah concordaram com os termos.
Já o Gabinete de Segurança de Israel fez uma reunião para aprovar o tratado. Israel e Hezbollah tem um histórico de tensões que remonta a década de 1980. Em outubro do ano passado, o grupo extremista passou a atacar com frequência o norte de Israel em apoio aos terroristas do Hamas. O objetivo era firmar uma oposição em relação à guerra na Faixa de Gaza.
Detalhes do acordo de cessar-fogo
O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah prevê a retirada de tropas israelenses do Líbano e o fim da troca de ataques. O tratado também estabelece uma trégua de pelo menos 60 dias.
O governo do Líbano e o Hezbollah concordaram com os termos do acordo, que foi costurado com a intermediação dos Estados Unidos e da França. A expectativa é a de que o acordo entre em vigor às 4h da manhã de quarta-feira (27), no horário local — 23h desta terça, no horário de Brasília —, segundo o presidente dos EUA, Joe Biden.
O acordo é um importante passo para reduzir a tensão entre Israel e o Hezbollah, que tem um histórico de conflitos que remonta a década de 1980. Em outubro do ano passado, o grupo extremista passou a atacar com frequência o norte de Israel em apoio aos terroristas do Hamas. O objetivo era firmar uma oposição em relação à guerra na Faixa de Gaza.
A retirada de tropas israelenses do Líbano e o fim da troca de ataques são fundamentais para a manutenção da paz na região. O acordo também pode ajudar a reduzir a tensão entre Israel e o Líbano, que tem sido uma fonte de instabilidade na região.
É importante notar que o acordo de cessar-fogo é um passo importante, mas não é uma solução definitiva para o conflito entre Israel e o Hezbollah. A paz na região ainda depende de muitos fatores, incluindo a cooperação entre as partes envolvidas e a implementação de medidas para prevenir futuros conflitos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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