Papéis prefixados e indexados ao IPCA: maior taxa, menor preço. Nova onda pessimismo, rentabilidade maior ao ano.
Hoje vamos falar sobre a divulgação da meta fiscal para Tesouro Direto em 2025, que será feita nesta segunda-feira (15). Rumores sugerem que o governo está considerando a possibilidade de mudar o superávit de 0,5% para um déficit zero, o que pode representar uma nova abordagem na política econômica nacional. Essa notícia provocou uma movimentação intensa nos mercados financeiros, refletindo diretamente nas taxas de juros dos títulos do Tesouro Direto.
Esse ajuste na meta fiscal pode influenciar diretamente o cenário de investimento público e investimento governamental no Brasil, impactando também as estratégias de aplicação em títulos de Tesouro Direto. É importante acompanhar de perto essas novidades para tomar decisões assertivas em relação ao seu portfólio de investimentos. Fique de olho nas oportunidades que podem surgir nesse contexto de mudanças.
Impacto do Movimento dos Títulos Públicos no Tesouro Direto
Com a nova onda de pessimismo, o mercado dos títulos públicos está em plena ebulição, registrando aumento nas taxas de juros e, consequentemente, desvalorização dos preços. Essa dinâmica afeta diretamente o Tesouro Direto, visto que quanto maior a taxa de retorno oferecida, menor será o valor de mercado dos títulos.
Embora o cenário de alta nas taxas possa desencadear perdas temporárias para os investidores que já possuem títulos na carteira, a notícia é positiva para quem pretende iniciar um investimento no Tesouro Direto. Isso porque a rentabilidade tende a ser maior e mais atrativa a longo prazo, desde que a aplicação seja mantida até o vencimento.
Na última sessão, os títulos prefixados apresentaram um desempenho significativo. O papel com vencimento em 2027 registrou um retorno de 10,57%, com uma valorização de 0,05 ponto percentual em relação à sessão anterior. Já o papel com prazo em 2031 teve um aumento de 0,07 ponto percentual, mantendo a tendência de alta.
Por outro lado, os títulos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+ 2045 e 2055, também mostraram uma performance sólida. Ambos com taxas de retorno na casa dos 6% ao ano, sendo que o primeiro passou de 6,01% para 6,05%, enquanto o segundo subiu de 5,98% para 6%. Esses números refletem a busca por investimentos mais seguros e com potencial de retorno satisfatório, características essenciais do Tesouro Direto.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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