Dupilumabe aprimora a função pulmonar reduzindo crises severas em até 50%, sendo uma opção para casos que não respondem a terapias convencionais, atuando nas citocinas IL-4 e IL-13, melhorando crises graves e falta de ar, sem a necessidade de corticosteroides inalatórios e broncodilatadores.
A asma é uma condição inflamatória crônica das vias aéreas que pode causar sintomas como falta de ar, tosse e chiado no peito. No Brasil, a asma afeta milhões de pessoas e pode ter um grande impacto na qualidade de vida.
Para pacientes com asma grave, o tratamento pode ser um desafio. A asma grave com fenótipo alérgico é uma forma específica da doença que pode ser particularmente difícil de controlar. A boa notícia é que existem opções de tratamento que podem ajudar a controlar a asma grave. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a inclusão do dupilumabe para o tratamento de asma grave com fenótipo alérgico em pacientes com 6 anos ou mais. Além disso, é fundamental que os pacientes com asma trabalhem em estreita colaboração com seus médicos para encontrar o tratamento mais eficaz para o seu caso.
O dupilumabe foi aprovado para o tratamento de asma grave.
O medicamento dupilumabe, conhecido por Dupixent, é um imunobiológico que atua diretamente no sistema imunológico para tratar a asma grave. Ele bloqueia as citocinas IL-4 e IL-13, que estão envolvidas na inflamação alérgica das vias respiratórias, característica da asma grave. Essas citocinas são responsáveis por desencadear crises graves de falta de ar, tosse e chiado no peito, mesmo em pacientes que já utilizam tratamentos convencionais, como corticosteroides inalatórios e broncodilatadores.
A aprovação do dupilumabe foi baseada em estudos clínicos que demonstraram que ele melhora significativamente a função pulmonar e reduz em até 50% a frequência de crises graves de asma alérgica não controlada. O medicamento beneficia pacientes que antes dependiam de medicações mais agressivas, como corticosteroides orais, que têm efeitos colaterais significativos.
A disponibilização do dupilumabe no SUS não será imediata. O medicamento será integrado ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, um programa que fornece tratamentos de alto custo para doenças específicas. Para ter acesso, o paciente precisará seguir critérios clínicos, como a comprovação de alergia mediada por IgE.
O impacto da asma grave no Brasil é significativo, afetando cerca de 20 milhões de brasileiros. A asma grave é marcada por crises intensas e recorrentes, mesmo com o uso de tratamentos convencionais, o que resulta em internações frequentes. A aprovação do dupilumabe é um marco importante para milhares de pacientes e suas famílias, além de diminuir a sobrecarga do sistema público.
A asma grave é uma doença respiratória crônica que afeta cerca de 20 milhões de brasileiros.
A asma grave é uma forma da doença que é marcada por crises intensas e recorrentes, mesmo com o uso de tratamentos convencionais. Ela é caracterizada pela inflamação alérgica das vias respiratórias, que pode ser desencadeada por substâncias como citocinas IL-4 e IL-13. O dupilumabe, ao bloquear essas citocinas, pode reduzir a frequência e a gravidade das crises de asma.
A asma grave pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, limitando suas atividades diárias e aumentando a necessidade de tratamentos emergenciais e internações. Além disso, a asma grave pode ter um impacto econômico significativo, pois os tratamentos convencionais podem ser caros e os pacientes podem precisar de tratamentos mais agressivos, como corticosteroides orais.
A aprovação do dupilumabe é um passo importante para melhorar o tratamento da asma grave no Brasil. O medicamento pode ser uma opção mais segura e eficaz para pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais, além de reduzir a necessidade de tratamentos emergenciais e internações.
Fonte: @ Veja Abril
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