ouça este conteúdo
Deputado estadual com Parkinson em 2023 usa óleo de Cannabis terapêutico como tratamento auxiliar, em doses medicinais para adultos.
Diagnosticado em outubro de 2023, Eduardo Suplicy, de 82 anos, compartilhou que está fazendo uso de derivados da Cannabis sativa, planta da maconha, como forma de tratamento complementar para o Parkinson. Em uma entrevista recente ao VivaBem, o político afirmou que tem percebido uma melhora significativa com a utilização do óleo terapêutico. ‘Os resultados têm sido positivos, estou mais disposto e com menos rigidez muscular’, disse.
Além disso, Eduardo mencionou que o tremor nas mãos diminuiu consideravelmente desde que iniciou o tratamento. Ele enfatizou a importância de explorar alternativas terapêuticas para lidar com os sintomas da doença. ‘Estou satisfeito com os efeitos até agora e pretendo continuar seguindo esse caminho’, destacou o deputado.
Uso Terapêutico da Cannabis para Parkinson: Eduardo Suplicy Compartilha sua Experiência
Eduardo Suplicy, ao notar um certo tremor nas mãos, decidiu explorar o uso terapêutico da Cannabis para tratar os sintomas do Parkinson. Ele testemunhou a diminuição gradual do tremor nas mãos à medida que adotava o tratamento.
O político descreveu sua jornada com o óleo terapêutico de Cannabis, destacando a transição das doses da versão infantil para a versão adulta. Inicialmente, ele começou com cinco gotas por dia da Cannabis medicinal infantil e, atualmente, consome 27 gotas de CBD diárias da versão para adultos, distribuídas ao longo do dia.
O tratamento para Parkinson com cannabis varia de acordo com a intensidade dos sintomas de cada paciente. Suplicy enfatizou a importância de uma abordagem progressiva no uso terapêutico, buscando a dosagem adequada para obter os benefícios desejados.
A ação terapêutica da Cannabis no organismo é objeto de estudo e pesquisa contínuos. Pesquisadores da área da saúde têm investigado como os componentes da maconha podem ser eficazes no tratamento de condições como o Parkinson. Ivan Mario Braun, psiquiatra especialista em abuso de drogas, ressaltou a utilidade terapêutica de alguns componentes da planta.
Além do óleo extraído da Cannabis, o tratamento para Parkinson pode ser administrado de outras maneiras, como vaporização da planta, ingestão oral em forma de pílulas, absorção oro-mucosa ou retal para uma absorção mais rápida. Essas diferentes formas de administração visam otimizar a eficácia do tratamento.
O efeito do CBD como tratamento auxiliar em diversas condições se deve à interação com receptores naturais nas membranas celulares. Essa interação dos canabinóides com os receptores contribui para a melhora dos sintomas e a qualidade de vida dos pacientes.
A utilização da Cannabis como tratamento complementar para o Parkinson tem se mostrado promissora, proporcionando alívio dos sintomas motores e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. A pesquisa contínua nessa área promete trazer novas perspectivas e avanços no tratamento dessa condição neurodegenerativa.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo