Jovem encaminhada à Deam pela Comissão da Mulher após denúncia de intolerância. Registro policial feito com base em imagens de câmeras de segurança.
Uma jovem universitária de 23 anos denunciou ter sido vítima de estupro coletivo por um grupo de homens durante uma festa universitária em uma república, na cidade de São Paulo. O crime chocou a comunidade acadêmica e reascendeu o debate sobre a cultura do estupro no país.
O aumento dos casos de violência sexual e abuso em grupo tem preocupado as autoridades e levantado a necessidade de políticas públicas mais efetivas para combater esse tipo de crime. É importante que a sociedade se una para denunciar e enfrentar o estupro coletivo, garantindo a proteção das vítimas e a punição dos agressores.
Atualizações sobre o estupro coletivo na boate
Segundo informações da Polícia Civil, a vítima, uma mulher de nacionalidade sul-americana, foi abordada por um homem na boate Portal Club e convidada a entrar em um espaço reservado conhecido como ‘dark room‘, onde foi vítima de um estupro coletivo. A vítima relatou que, após aceitar o convite, foi violentada por um grupo de homens, supostamente amigos do indivíduo que a convidou.
As autoridades estão em busca de imagens de câmeras de segurança que possam esclarecer os eventos que ocorreram na boate, identificando os agressores. A mulher, que estava de férias no Rio de Janeiro e planejava ir para a Bahia para estudar língua portuguesa por um ano, desistiu de permanecer no Brasil e está realizando os trâmites necessários para retornar ao seu país de origem.
Colaboração da Comissão da Mulher e da Delegacia de Atendimento à Mulher
A deputada estadual Renata Souza (PSOL) destacou a importância de obter as imagens internas da boate para ajudar nas investigações. Em resposta, a Portal Club emitiu uma nota repudiando veementemente qualquer forma de intolerância, opressão ou violência contra as mulheres. A casa se colocou à disposição das autoridades para colaborar com a apuração dos fatos.
A boate forneceu as imagens e áudios do circuito de segurança às autoridades responsáveis pela investigação, com o intuito de comprovar o suporte oferecido à vítima. Além disso, foi disponibilizada a lista de clientes presentes no dia do incidente, contribuindo para esclarecer os acontecimentos.
Discussões sobre direitos das minorias e intolerância
Como uma casa LGBTQIA+, a Portal Club reiterou seu compromisso em defender os direitos das minorias e das mulheres. O caso do estupro coletivo na boate ressalta a importância de combater a intolerância e a violência de gênero, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para todos os frequentadores.
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Fonte: © Notícias ao Minuto
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