Foi sugerido um montante com base em análises de ativos, capacidade, custos, caixa C1, produtividade, equipamentos, mina e planta.
A Vale Base Metals (VBM), subsidiária da Vale (VALE3) de metais básicos, está considerando investimentos significativos no valor de 3,3 bilhões de dólares para expandir suas operações de cobre e níquel. Essa iniciativa faz parte de uma estratégia para aumentar a capacidade produtiva e reduzir os custos de produção. Segundo a empresa, esses investimentos serão feitos exclusivamente com recursos próprios, após uma análise minuciosa de todos os ativos realizada em dezembro de 2023.
Além disso, a VBM planeja novos aportes visando ao seu potencial de crescimento a longo prazo. Essas medidas estão em fase de desenvolvimento e ainda não impactaram as projeções atuais da empresa. Com a venda de parte da VBM em julho do ano passado, a Vale busca fortalecer suas operações e explorar oportunidades de crescimento por meio de investimentos estratégicos.
Investimentos impulsionam potencial de crescimento da produção
As conclusões foram compartilhadas com os investidores em uma apresentação realizada nesta quinta-feira. A empresa planeja realizar aportes significativos nos próximos três anos, totalizando 800 milhões de dólares. Esses recursos próprios têm o objetivo de alavancar a capacidade produtiva, resultando em um aumento estimado de 5% na produção de cobre para o ano de 2026, com uma faixa entre 394.000 e 431.000 toneladas.
Novos aportes para expansão da produção de níquel
Além disso, os investimentos previstos podem impulsionar a produção de níquel em 10% para o mesmo período, atingindo entre 209.000 e 231.000 toneladas. A empresa também projeta uma redução de 10% nos custos estimados all-in até 2026, tanto para o cobre, com valores entre 3.150-3.600 dólares por tonelada, quanto para o níquel, com valores entre 10.350-12.150 dólares por tonelada.
Ampliação da capacidade produtiva e redução de custos
Após esse período inicial, a empresa planeja aportar mais 2,5 bilhões de dólares em iniciativas para expandir a capacidade produtiva dos ativos existentes. Essas medidas visam aumentar a produtividade ativa por meio de ações de baixo investimento. A projeção é elevar a capacidade de produção de cobre em até 100 mil toneladas a partir de 2028, sendo 60 mil em Salobo, 15 mil em Sossego e 25 mil no Canadá.
Potencial de crescimento e redução de custos no setor de níquel
Da mesma forma, a capacidade de produção de níquel também poderá ser expandida em até 40 mil toneladas, com 25 mil em Sudbury e 15 mil em Voisey’s Bay e Long Harbour. A empresa estima a possibilidade de reduzir em até 1 mil dólares por tonelada o custo all-in do cobre e em até 2 mil dólares por tonelada no all-in do níquel.
Medidas de produtividade e otimização de equipamentos
Entre as medidas planejadas, a mineradora pretende implementar melhorias na produtividade de equipamentos de mina e planta em Salobo. Isso tem o potencial de aumentar a quantidade de minério processado a longo prazo, por meio da adoção de tecnologias inovadoras. Além disso, a empresa identificou a oportunidade de maximizar a utilização do moinho em Sudbury, no Canadá, que atualmente está subutilizado, aumentando a produção de minério da região. A revisão dos ativos e a venda de parte da VBM fazem parte dos esforços da Vale para otimizar a gestão dos ativos de metais básicos, visando gerar maior valor em um cenário de crescente demanda por níquel e cobre na produção de baterias, em meio à transição energética global.
Fonte: @ Info Money
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