Mandados de prisão por tráfico, associação e estupro para Ademar, irmão de Djidja, emitidos nesta tarde. Polícia tenta capturá-lo no salão de beleza.
A Polícia Civil do Amazonas realizou, nesta quinta-feira (30), a prisão de Cleusimar Cardoso Rodrigues e Ademar Farias Cardoso Neto, mãe e irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. O triste acontecimento se deu com a descoberta do falecimento de Djidja em sua casa, localizada em Manaus.
A investigação conduzida pela Polícia Civil do Amazonas revelou detalhes surpreendentes sobre o caso de Djidja Cardoso. Além disso, a prisão de Cleusimar e Ademar, familiares da ex-sinhazinha, trouxe à tona mais questionamentos sobre o trágico desfecho. A comunidade local está consternada com a perda de Djidja, que deixou uma lacuna irreparável em Boi Garantido.
Djidja, Cardoso; tentando fugir da prisão;
Além dos parentes, a funcionária do salão de beleza que pertence à família, Verônica da Costa Seixas, também foi detida. O mandado de prisão ainda menciona outros dois colaboradores do estabelecimento, que não foram encontrados. A polícia conseguiu interceptar a mãe, o irmão e a gerente dentro de um veículo, por volta das 16h, tentando escapar. A equipe policial também realizou buscas em alguns imóveis que fazem parte do patrimônio da família e descobriram mais substâncias entorpecentes. Os mandados são relacionados aos delitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico, e também por estupro, em nome de Ademar, irmão de Djidja.
Djidja, Cardoso; momento da prisão; da mãe;
Vídeos do momento da detenção foram compartilhados nas redes sociais. Ao ser colocada na viatura, um repórter questionou Cleusimar sobre a relação dela com a filha, já que drogas injetáveis foram encontradas na residência. Ela respondeu: ‘Vocês vão saber mais tarde‘. Ao sair da viatura para entrar na delegacia, o irmão da ex-sinhazinha foi questionado se havia estuprado Djidja, e ele negou. Ele ainda pediu para as pessoas assistirem ‘cartas de Cristo’ no YouTube.
Djidja, Cardoso; da prisão; da mãe;
Após a morte de Djidja, surgiram comentários na internet de que a mãe, o irmão e outros funcionários do salão costumavam usar drogas na residência onde ela foi encontrada sem vida. A ex-sinhazinha compartilhou nas redes sociais que nos últimos meses lutava contra a depressão. Uma tia dela fez uma postagem em uma rede social na qual mencionava que a residência onde a família vivia se transformara em uma ‘cracolândia’, e que tentativas de internar Djidja eram impedidas pela mãe da vítima.
Fonte: @ Hugo Gloss
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