Relatório alerta para risco de deslizamentos e quedas de barreiras no RS após chuvas acima dos volumes esperados. Reconstrução é desafio para cidades.
Um estudo publicado pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) alerta para a possibilidade de novos deslizamentos em encostas urbanas e deslizamentos de barreiras nas margens de estradas no Rio Grande do Sul. Essa situação é causada pela alta saturação do solo no estado.
É importante que as autoridades do RS estejam atentas a esses riscos e adotem medidas preventivas para proteger a população. A segurança dos moradores do Rio Grande do Sul deve ser prioridade, especialmente em áreas vulneráveis a desastres naturais. A prevenção é fundamental para evitar tragédias e garantir a tranquilidade dos cidadãos. relatório revela discrepância
Impactos da Tragédia Climática no Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul enfrenta a maior tragédia climática de sua história, com volumes de chuvas muito acima da média esperada para o período. Surtos de sarna, piolho e parasitas viram risco no RS; saiba como prevenir e tratar. A reconstrução de cidades no RS terá de considerar desafio importante; veja qual. Até 10% da frota de carros do RS pode ter sido inutilizada.
Segundo o relatório divulgado, diversas partes do estado gaúcho apresentam taxas de umidade do solo muito próximas ao limite de saturação, em torno de 1 cm³/cm³. Isso significa que o solo já não consegue mais absorver água, fazendo com que toda a chuva escoe superficialmente, aumentando o risco de inundações.
Áreas em azul mais intenso no mapa mostram os pontos com maior saturação do solo. O estudo aponta que algumas áreas no extremo sudoeste do Rio Grande do Sul estão em uma condição mais favorável, com menor umidade do solo em comparação à região centro-leste do estado. Os cientistas afirmam que se Porto Alegre estivesse com o solo seco, por exemplo, parte da água já teria infiltrado no subsolo.
A tragédia climática no Rio Grande do Sul causou impactos severos em 469 dos 497 municípios gaúchos, afetando diretamente mais de dois milhões de pessoas. O lago Guaíba atingiu o maior nível da história, passando dos 5 metros e 30 centímetros. Um dos pontos mais críticos em Porto Alegre é o Aeroporto Internacional Salgado Filho, que anunciou a suspensão de todas as operações até o final de agosto.
Na região Sul, a Lagoa dos Patos também inundou alguns municípios, como Rio Grande. Em 2023, uma série de desastres climáticos causou uma verdadeira devastação no Rio Grande do Sul. Foram registradas 16 mortes em junho, 54 em setembro e outras 5 em novembro.
Fonte: @Olhar Digital
Comentários sobre este artigo